quinta-feira, 28 de abril de 2011

Profissão político

Com a perspectiva das eleições municipais de 2012 os partidos políticos começam as articulações, os acordos e as negociatas para a disputa. Neste contexto, vale tudo para chegar à frente e administrar o destino das cidades por quatro anos. Os partidos políticos são pessoas jurídicas que precisam de candidatos para aplacar seus programas ideológicos. Muitos destes candidatos buscam somente a promoção individual.

Nas campanhas políticas é comum os candidatos defenderem propostas para representar o eleitor naquele cargo que estão disputando. Propostas essas que já se tornaram até mesmo infundadas. Está virando prática os politios quando eleitos desistirem destes compromissos quando avaliam que a carreira política precisa dar um salto no interesse pessoal. Neste aspecto, entra em questão o político carreirista, que manipula a opinião pública e não abre espaço para outros militantes ocuparem espaços políticos. Para continuar em evidencia, são candidatos natos e poucos honram do que prometeram nos palanques. Os carreiristas são tão personalistas que choram em público e insistem que sua saga estava escrito nas tabuas do destino. São cínicos, perigosos e furtam a consciência coletiva. Existem muitos desses no nosso Estado, que são capazes de tudo pra ganhar uma eleição, menos de modos honestos.

Agora mesmo observamos um séquito de políticos, recém eleitos, que já anunciam o intento de disputar outros cargos. São senadores, deputados estaduais e federais, neófitos, que desejam ser eleitos prefeitos de capitais ou municípios, Brasil afora.
O tal do partido novo o PSD já agrega muitos desses candidatos a vaga nas eleições do próximo ano, com articulação entranha e incompreendida, talvez um pacto com forças divinas ou acordos as escuras no Palácio Central que já manipula e agrega forças reimplantando a mini ditadura imposta pela era Lula.

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