sábado, 29 de janeiro de 2011

Independência de poderes existe?

No Brasil vivemos hoje sob as regras de uma constituição elaborada por pessoas eleitas livremente, porem o que vivemos hoje é totalmente o oposto do escrito no livro de mandamentos da federação, numa visão no mínimo realista, eu diria que a independência entre os poderes é mera utopia, pois sempre o que fala mais alto são o corporativismo, e a sensação de posse do que é publico

Na pratica existe apenas um poder, “o poder econômico”, tudo os cerca e é feito com apenas um só intuito, não desagradá-los, sejam grandes empresários ou políticos cujos crimes são tão evidenciados que se tornaram banais, tudo afeta diretamente os princípios constitucionais

Segundo a constituição:

“Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: (...)
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

A Câmara pode criar e extinguir seus cargos sem lei ordinária, (uma vez que as competências do Art. 51 são exercidas por meio de resolução). O mesmo se diga em relação ao Senado Federal, uma vez que o Art. 52, XIII, que se refere a esse, possui redação idêntica.”

O tema é muito controverso, pois diversos pontos da constituição são contraditórios, ainda não existe nenhum estudo aprofundado sobre o assunto.

Mas evidentemente estamos longe... bem longe de ser o paraíso constitucional que muitos pregam mas que não praticam...

Um povo não pode conservar um governo livre e a felicidade da liberdade, a não ser pela adesão firme e constante às regras da justiça, da moderação, da temperança, de economia e da virtude e pelo apelo freqüente aos seus princípios fundamentais. (Filme V de Vingança)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brasileiro é eleito o 'povo mais legal do mundo?'

Certamente quem classificou o Brasil nesse patamar não conhece a realidade. O ranking feito pelo site da TV americana CNN de “nacionalidades mais legais” do mundo, apenas por causa do samba, carnaval no Rio, o futebol de Pelé e Ronaldo e os minúsculos biquínis e corpos bronzeados como se o Brasil fosse apenas isso, nem a maioria dos brasileiros sabe qual a importância do Brasil nos aspectos históricos e realmente culturais e de relevância para mundo. Samba, Carnaval e futebol... não se pode chamar de cultura coisas que se tornaram comerciais, colocam as mulheres de biquínis e seus corpos bronzeados como se fossem todas prostitutas (sem ofensas a profissão)

No quesito “nem tão legal” o site lista a carne e o cacau “tão deliciosos, mas as vastas áreas de florestas destruídas deixam um gosto amargo” pra terem colocado apenas isso, não conheceram o governo Lula e a corrupção que afogou a abalada imagem da política brasileira na lama nessa era.

E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencimento a esta ou aquela conceituação, é a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um merecimento, no caso do Brasil pelo que parece é só isso que temos para mostrar...

domingo, 23 de janeiro de 2011

O fundo do poço...

Os milhões destinados a propaganda da prefeitura ou como diria “Mundico Holanda” em seu blog, cirurgia plástica administração municipal já estão sendo aplicados. Neste domingo a “entrevista” publicada por um jornal de grande circulação na capital, Mendes faz desabafos e reflexões nostálgicas sobre política jurássica de sua época.

A administração atual de Amazonino já prova sua decadência sem mesmo ter conhecido o apogeu. A maior desculpa da administração atual é que herdou muitos problemas de administrações passadas, mas se esquece que faz parte dessa sórdida história.

Na entrevista o prefeito diz que é necessário mudar o posicionamento político para haja mudança, é o pensamento de quem ressuscitou Manoel Ribeiro, Marcos Cavalcante dentre outros pérfidos e indolentes quanto à causa pública.

Amazonino diz que o que pode parecer amargura na verdade não tem gosto, podia ter dito que o único gosto que tem é de derrota, de quem terá que se acostumar com um vice-prefeito que é seu principal divergente político no momento, desmanchando a pífia idéia de que a Câmara é um anexo da Prefeitura e tem que se omitir dos erros e se submeter às vontades de Amazonino por intermédio da prefeitura.

Falando nisso...

Outro assunto levantado pelo editorial de outro jornal é, até quando os vereadores de base que votaram no vereador Isaac Tayah conseguirão ficar sem os favores do executivo.

Asfaltamento de ruas, infra-estruturar bairros, cargos e outros benefícios não podem ser moeda de barganha por causa de richas políticas o poder tem um único dono “o povo”. Os poderes pecam e o ministério publico nada faz. E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre certo e errado ou bom e ruim ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A falência de pensamento crítico na politica

Quando discutimos com as pessoas o fato de muitos não gostarem de política, muitas citam fatos inegáveis como a corrupção e políticos não confiáveis, a descrença em seus governantes faz com que a sociedade se omita do assunto.

O desenvolvimento sustentável de uma nação depende muito da sociedade politizada e atualizada, atuando junto aos governantes e administradores públicos.

Mas a burocracia interfere diretamente no processo de participação da população nas diversas esferas políticas. A participação não é algo que simplesmente temos para usá-la, não é uma dádiva, direito assegurado talvez, mas acima de tudo é conquista de quem tem muito a perder no jogo, ao basta saber o que acontece e sim fazer algo sobre através de manifestações e protestos pelo que julgamos justo.

Na realidade, antes de participar ou ao menos buscar participação na historia política do pais a sociedade tem primeiro que saber se é o que quer, para assim reunir um grupo auto suficiente para fiscalizar e combater os fortes. Mas voltar a era de ouro da politização brasileira é mera utopia em tempos modernos.